O Máscara da Morte era dublado pelo Paulo Celestino, assim como também um outro cavaleiro chamado Okko. O mais legal é que os dois eram vilões da série e necessitavam de uma voz bem maldosa, cheia de desdém e cavernosa. Cavernosa, não de um jeito grave e lento, mas sim que despertasse um incômodo sombrio na alma do expectador.
Depois, quando assinamos TV a cabo, reconheci o Paulo na voz rasgada e rouca do Razor de Swat Cats, ele era o herói, mas o desenho tinha momentos de drama em que o Razor fazia a voz cavernosa.
A voz do Paulo é inesquecível para mim exatamente por isso, foi uma voz perfeita para personificar a maldade dos personagens, tanto é que quando vi a dublagem do Paulo como Babar, o rei elefante, estranhei. O Babar tem uma voz centrada, calma, característica de bom rei, que ele é. Ponto para o Paulo Celestino, dublador capaz de surpreender quando já se criou um medo da voz cavernosa.
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