Coloquei uma informação errada no blog (leia http://omalfeito-feito.blogspot.com/2009/07/ah-eu-sou-toguro.html) e o cara que é o tema deste post, o Nelson Machado, foi exatamente quem puxou minha orelha. Que vergonha!
Por outro lado essa interação que o Nelson tem com os fãs é o que faz este post também ser de grande orgulho, seja por ele ter me chamado a atenção ou pela história que se segue.
Em 2005, se bem me lembro, estava lendo uma notinha no jornal Estado de Minas (sou de BH), e descobri que o Nelson estava lançando um livro sobre dublagem, o Versão Brasileira. Para comprá-lo entrei em contato, por e-mail, com a editora Capricórnio e perguntei onde poderia encontrar o livro. Achei que a resposta demoraria dias e que algum atendente do SAC me responderia com muita má vontade. A agradável surpresa foi que quem me respondeu diretamente foi o Nelson! Aí eu senti firmeza!
Depositei o dinheiro e depois de alguns dias foi só correr pro abraço e curtir as estórias da História da Dublagem. Nesse livro foi que aprendi várias coisas do tema que gosto tanto, e me entretive ao ver o rosto de várias vozes que eu gostava. Foi nele também que vi que o meu interesse por dublagem não veio por acaso, mas sim por eu ser de uma geração de sorte que gostou de Cavaleiros do Zodíaco e graças a Revista Herói pôde conhecer as vozes dos heróis.
Com o Versão Brasileira que eu fui ver como são ingratos aqueles que falam tão mal de filmes dublados no Brasil! Eles se esqueceram que se não fosse pela dublagem brasileira iam ter crescido vendo o Chaves falar da História do México e não de História do Brasil. É, isso que é customização!
Enfim o livro é incrível e eu pude vivenciar vários causos que o Nelson cita, pois eu estava lá vendo os desenhos em questão e não fazia idéia de como era todo o processo de dublagem. Ali eu entendi e isso tornou Versão Brasileira uma referência para os momento de abstração.
Ah estava esquecendo. Ao abrir o livro tive mais uma grande felicidade de ver a dedicatória que o Nelson fez pra mim. Obrigado, Nelson.
A frase do título do post foi o que o Nelson disse quando conheceu o Carlos Villagrán (Quico)
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