Chaves é uma série que toca o coração, porque me lembra de momentos de família reunida. Minha família toda se reunia (somos 5 e isso era quase impossível, hoje em dia é, de fato, impossível) de segunda à sexta para assistir aos episódios depois do almoço.
Não só a série, mas também os dubladores me marcaram demais. A mesma equipe dublava A Vida de Brian do Monty Python, filme que meu irmão, Ramiro, assistiu tantas vezes que a fita praticamente se deteriorou por fadiga. Era impossível não ficar treinando os ouvidos ao associar as vozes dos Brians com os Chaves.
Enfim.
Depois de muitos anos Chaves rendeu novos frutos, como box de DVDs com redublagem e um desenho animado. O dublador do Chaves se foi e foi preciso chamar nova voz para substituir à altura a voz do passado. Bacana foi que os que não se foram foram mantidos.
Mais especificamente no caso do dublador do Quico, Nelson Machado, houve substituição por conflito de interesses. Parece que o Nelson queria reinvindicar seus direitos, com razão, quando perguntado se tinha interesse em dublar o desenho, consequentemente a produtora não quis nem iniciar conversas.
Nesse post reservo o lugar para os que inspiraram as duas visões diferentes da mesma coisa. Primeiro a retratação de Chaves e Quico para os quadrinhos e depois a mesma retratação para o novo desenho. O traçado dos desenho indica como o tempo passou e as coisas mudaram.
Nessa época Chaves era Marcelo Gastaldi e Quico era Nelson Machado. Em A vida de Brian, Marcelo era o Judeu que chamava os outros de narigudo e também o cara crucificado que canta no final. Nelson era a mãe de Brian.
Agora Chaves é Tatá Guarnieri (Jim Carrey em Show de Truman, e narrador "Jacque Custeau" de Bob Esponja). Quico é Sergio Stern (Mike Wazowski em Monstros S.A e também o Lazlo no Acampamento de Lazlo, foi o Sensui de Yuyu Hakusho e é comediante).
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